domingo, 18 de abril de 2010

Guarantã do Norte, ai vou eu!!


Dia 30 de novembro de 2009, enfiei-me no avião e parti com objetivo maior de explorar o desconhecido. Se eu tivesse nascido há alguns anos atrás tenho certeza que eu descobriria o Brasil com essa minha ansia de explorar o mundo.. rsr
Visto de cima, do avião vejo rios e mato, mato, mato.. Logo me cai a ficha o porquê do nome Mato grosso. Descendo no aeroporto toda a minha perspectiva de um big aeroporto se esvai, o aeroporto de Cuiabá é menor que a rodoviária de Resende. Encontro meu primo e sua esposa, que nem a conhecia, e vou de mala e cuia já para ser sua hospede. Na viagem de Cuiabá até Matupá (residência do meu primo) percorremos 725km, o que equivale de carro a 9 horas de viagem com a visão de plantações e plantações, soja para tudo que é lado. Nada de contruções, edifícios, big empresas.. Só soja! A minha idéia de acompanhar com olhos atentos a paisagem para não perder nada, nem só um minuto de cultura observando a vegetação do local logo se esvai, pois tudo parecia muito igual. Dormi acordei e parecia que tava no mesmo lugar pq eu só via SOJA!
No meio do nada fomos parados pela polícia que exigiu que meu primo, o motorista, fizesse o bafomêtro. Meu primo, invocado que só, e se achando o próprio Rei do gado com seu embasamento em lei discutiu que não faria, a discussão rendeu e por final das contas o policial foi vencido e voltamos a estrada com meu primo feliz por não ter cedido e eu pensativa "perdemos 40 minutos de viagem se tivesse feito o bafômetro, tendo em vista que ele não tinha bebido perderíamos 10 minutos somente".. Mas a necessidade de autoafirmação masculina ainda existe.
Finalmente em Matupá, chegamos e tive que enfrentar dois pitbulls que me amedrontaram um tanto mas nada que a Dra. Érica não me fizesse superar.
Começo a trabalhar no dia seguinte, em guarantã do Norte, a cidade vizinha!

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